';
5 conselhos para melhorar a performance de websites

5 conselhos para melhorar a performance de websites

Notícias

Quando visitamos um website, queremos que a informação que procuramos, seja disponibilizada o mais rápido possível no nosso ecrã. E essa rapidez e eficácia, é influenciada por diversos fatores, tanto no frontend, pela qualidade do código-fonte do website e quantidade de recursos multimédia, como no backend pela qualidade do código server-side, e claro, pela performance do servidor onde o mesmo está alojado
(ou seja, o hardware).
Portanto, numa estratégia de marketing digital, a optimização destas áreas do website para obtermos uma maior rapidez e estabilidade no browser, é crucial e deverá ser considerada uma das principais, especialmente se considerarmos a utilização mobile dos websites, onde este factor é ainda mais importante.

A importância da performance e o seu impacto na experiência do utilizador

Diminui a taxa de rejeição
De acordo com os dados da Google, 32% dos visitantes em smartphones abandonam um website quando demora mais de 3 segundos a carregar. Portanto, é fácil concluir que, quanto maior a rapidez, maior a aceitação por parte do utilizador, ajudando a aumentar o tempo despendido no website.
Experiência Mobile
Já mencionamos, mas é importante ter em mente: uma boa performance do website, ajuda à experiencia do utilizador em aparelhos mobile.
Impacto positivo no posicionamento orgânico do Google
Evidentemente, que a própria Google é defensora de todos os factores que valorizem a experiência do utilizador, e privilegia os websites que apresentam uma melhor performance, considerando a velocidade de carregamento como um fator relevante para o posicionamento orgânico.
Tanto que em Maio de 2021, foi lançado um update ao Algoritmo da Google focado na experiência de página, que inclui todos os aspectos resultantes da experiência de utilização de uma página web, e de como podem ser positivos ou negativos para o utilizador.
Inclui obviamente os fatores existentes e conhecidos, como a compatibilidade com dispositivos móveis, navegação segura HTTPS e ausência de intersticiais intrusivos, mas agora inclui também as métricas Web Core Vitals, que se focam em três vertentes: carregamento, interatividade e estabilidade visual.

  • Carregamento – Largest contentful paint (LCP) – é basicamente o tempo que leva a carregar o conteúdo principal do website, desde que o website começou a carregar pela primeira vez (TTFB – Time To First Byte)
  • Interatividade – First input delay (FID) – é o tempo decorrido até que o utilizador consiga interagir com o browser (escolher uma opção no menu, inserir informação num campo de formulário, etc…)
  • Estabilidade visual – Cumulative layout shift (CLS) – relacionado com a estabilidade visual da página no processo de carregamento.
Dicas de como otimizar um website

1. Optimizar o código fonte: Não é pelo telhado que se constrói uma casa, e não é com um mau código-fonte de uma plataforma web, que se irá obter uma boa performance. Um mau início, irá levar a que futuramente, se tenha que ter trabalho duplicado a refazer o que deveria ter sido
bem construído de início. Assim, um código fonte bem estruturado e otimizado para as funções necessárias irá permitir uma maior escalabilidade do projecto, bem como irá ser mais rápido na sua interpretação pelos servidores. Além disso, é igualmente importante:
– Minificar o HTML, CSS e Javascript;
– Evitar código CSS e JS inline no frontend;
– E limpar código não utilizado.
2. Optimizar imagens e vídeos: Quantas vezes não observamos imagens em websites com peso e dimensões excessivas? É importante ajustar os formatos e dimensões à estrutura do website, otimizar o seu peso, obtendo o melhor compromisso entre peso e qualidade, e utilizar novos formatos web friendly como o WEBP.
3- Utilizar um bom servidor: A qualidade do alojamento onde alojamos o website, é deveras importante: o tempo que o servidor leva a reagir após um pedido do browser, causando rapidez ou lentidão na apresentação do website, tem impacto na experiência do utilizador. A escolha entre um servidor partilhado e um servidor dedicado, entre SSD ou HDD, com mais ou menos capacidade de disco, tem diferenças no desenvolvimento do projecto, bem como, irá permitir alocar mais ou menos recursos consoante necessidade (largura de banda, memória…). Ativar a compactação do Gzip no servidor, pode ser outra boa opção complementar, que irá permitir que o servidor comprima o conteúdo antes de o apresentar ao browser.

4. A utilização de uma CDN (Content Delivery Network) pode ser benéfica, criando uma ponto intermédio entre browser e servidor, e aumentando a rapidez na entrega do conteúdo.
5- Optimize a utilização de cache: Por omissão, os browsers guardam conteúdo visitado pelo utilizador, evitando novas chamadas ao servidor, pois com a cache guardada, o website não será carregado como se fosse a primeira vez. No entanto, esse processo convém ser controlado com HTTP Headers para Cache Control para a eventualidade do conteúdo não ser armazenado em cache, do período de armazenamento ter expirado ou do conteúdo em cache ficar desactualizado. Para alguns CMS, como o WordPress, existem plugins de Cache que ajudam a configurar e otimizar a cache ao nível do browser.

Ferramentas para monitorizar a performance do website

Acima de tudo é importante manter uma monitorização frequente da performance do website. Especialmente em sistemas como o WordPress, que dependem essencialmente de plugins e temas muitas vezes criados por terceiros, é importante que tudo esteja atualizado e estável para se conseguir uma boa performance.
Deixamos algumas ferramentas nas quais podem analisar os vossos websites:

Google PageSpeed Insights
Pingdom website speed test
GTMetrix
Web Page Test

Image module
Goweb Agency

FacebookInstagramLinkedINTwitterYouTube